quinta-feira, 1 de julho de 2010

Geração Narcisista: o eu como Deus.

Como vamos lidar com uma geração que, além de matar Deus, tem feito a si mesma Deus?

A solução é que deveríamos recolocar o homem em seu devido lugar: subordinado a Deus e subordinado ao outro.
Amar é ser subordinado, amar é se sacrificar, amar é I Coríntios 13:
4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8 O amor nunca falha;

A luz deste texto precisamos reavaliar como temos nos relacionado e como temos vivido nossas vidas. Somos exemplos para nossos filhos? Falamos e fazemos? Temos tido limites e dado limites?
Deus nos ajude a não reproduzir uma geração narcisista e sim altruísta.

Leia a matéria abaixo do Globo(muito boa)

COMPORTAMENTO
Psicanalistas alertam para problemas da Geração Narcisista, formada por crianças que só recebem elogios e não batalham por nadaPublicada em 01/07/2010 às 13h53m
O Globo com agências internacionais

ESTADOS UNIDOS - Psicanalistas e psiquiatras americanos alertam para um problema que vem se agravando ao longo dos últimos 15 anos e chega agora ao seu ápice: a chamada Geração Narcisista. São crianças que recebem elogios e são premiadas por qualquer conquista, mesmo aquelas que em outros tempos não passavam de obrigações, como tirar boas notas, ajudar com as tarefas da casa ou comportar-se bem. Segundo Rob Asghar, autor de "Lições da Guerra Santa", em artigo no " The Huffington Post ", o movimento de se elogiar o tempo todo as crianças por conquistas imaginárias está associado à tendência "E" ("entitled", de acumular títulos) e os responsáveis por isso são, sim, os pais.
Um dos maiores vilões da Geração Narcisista, mostram os psicanalistas, é o culto exagerado à autoestima. O que Rob Asghar percebeu é que não batalhar para ser aprovado pode gerar cidadãos até ajustados. Mas, segundo ele, todos os empregadores em busca de novos funcionários são unânimes em afirmar que os jovens não sabem se empenhar para conquistar nada nos dias de hoje. Querem tudo de mão beijada e já se sentem, de antemão, elogiados.
Bill Maier, um terapeuta de família do Colorado especializado em treinamento dos pais, disse que está chocado com o aumento do que ele chama de pais permissivos. Esses pais falham no dever de estabelecer limites para os filhos:
- Esse tipo de pai e mão não consegue estabelecer limites para o comportamento da criança. Até mesmo para comportamentos que não são saudáveis, são perigosos ou destruitivos. Esses pais estão tão preocupados em serem amados por seus filhos que pagam por qualquer capricho das crianças - explica Maier.
Maier diz que há um efeito cascata nesse tipo de comportamento dos pais:
- Mesmo que você faça um bom trabalho, o universo que cerca o seu filho será o de crianças que têm pais permissivos e isso vai gerar uma influência sobre o seu: pense sobre o bullying, sobre as trapaças dos colegas de classe, de abusos de namorados ou namoradas.
Joanne Weidman, terapeuta de família da Califórnia, disse que o narcisismo que existe entre os pequenos é resultado de uma tendência narcisista de seus próprios pais. E atribui aos pais uma acomodação com relação à educação dos filhos e expectativas irreais sobre o sucesso deles que são extremamente prejudiciais.
Os sinais estão em competições tolas entre os próprios pais - do tipo quem faz a maior e melhor festa para uma criança de 2 anos que não tem nem condições de aproveitar a comemoração.
- Temos crianças com uma prateleira cheia de troféus e uma casa cheia de fotos de todos os seus movimentos, mas nenhuma ideia de quem eles realmente sejam - explica Weidman