Domínio Pessoal (Material Experimental)
O espírito de uma organização que aprende.
“As organizações só aprendem por meio de indivíduos que aprendem. A aprendizagem individual não garante a aprendizagem organizacional. Entretanto, sem ela, a aprendizagem organizacional não ocorre. ” O que isto tem haver com a Igreja? Tudo. Há uma grande relação entre santidade de vida entre membros e santidade da Igreja como um todo. Como Caio Fábio falou: “Se não há culto na vida, não há vida no culto”. A igreja, infelizmente, tem repetido os seus erros ao invés de aprender com eles. Pra que serve a história? Para que atas de reunião? Se não, para nos lembrar o que foi feito e resolvido. Aprender a aprender e aprender a desaprender são o espírito das organizações que estão conectadas com o seu tempo. Quais são nossas principais dificuldades hoje, se não, justamente os erros do passado? Essênios, fariseus, zelotes e saduceus estão presentes em nossas denominações. Devemos ouvir a voz de Deus e ao mesmo tempo ouvir a voz do mundo; para atender as necessidades do mundo com a providência divina.
O Domínio Pessoal de um indivíduo é o quanto ele se disciplina para o crescimento, aprendizado e vivência daquilo que ele realmente quer e acredita. Ele toma o aprendizado continuo como um marca de sua vida.
O Domínio Pessoal(DP) visa que a pessoa viva a vida de maneira a antecipar possíveis problemas através da pró-atividade e também ver a realidade atual com clareza. Em nosso ambiente eclesiástico, devemos tanto nos esforçar para crescermos intelectualmente, mas ao mesmo tempo, nosso foco será sempre estar preso, ligado, enxertado, conectado a Videira. Dependemos de Deus, somos pobres e dependentes espirituais de nosso provedor. O que adiante ser eficaz e estar desligado de Jesus, de que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Buscar fazer as coisas certas é bom, entretanto ser santo é melhor.
Há uma constante tensão entre o nosso Sonho ou Visão e a realidade que nos cerca. Isto gera uma tensão criativa: uma força que tenta unir os dois, causada pela busca de solução. A essência do D P é aprender e gerar e sustentar a tensão criativa em nossas vidas. Neste contexto aprender não significa ter mais informações e sim expandir a capacidade de produzir os resultados que realmente queremos na vida. Neste ponto vale uma reflexão: pelo que você está disposto a dar a sua vida? Jesus quer que vivamos a vida em prol do reino d’Ele, no entanto qual é a sua parte neste projeto de Deus?
As pessoas com alto nível de DP são profundamente cônscios de sua ignorância, incompetência e seus pontos a serem melhorados. E têm, ao mesmo tempo, grande autoconfiança. Paradoxal? Só para aqueles que não vêem que a jornada é a recompensa. Seguir o caminho da santidade já é santidade. Seguir o Caminho para Deus, já é seguir a Deus. Jesus é o Caminho, indo a Ele, vai-se ao Pai. A autoconfiança aumenta de acordo com nossa fidelidade ao Senhor, se, O obedecemos, entramos com confiança em seu trono de graça. Se, desobedecemos... A graça nos basta.
Mantendo a Tensão Criativa (TC)
As pessoas muitas vezes têm dificuldade de falar sobre seus sonhos, suas visões, mesmo quando estes estão claros. Por que? Porque temos pleno conhecimento da distância entre a nossa realidade atual e a Visão. “Gostaria de montar meu negócio próprio”, mas “não tenho o capital”. Ou “gostaria de exercer a profissão que realmente gosto”, no entanto, “tenho que sobreviver”. Estes hiatos fazem com que uma visão pareça irreal, excêntrica ou mesmo utópica. Eles podem nos desestimular ou nos deixar desesperançosos. Porém o hiato entre a visão e a realidade pode se tornar um forte estímulo aguçando nossa Tensão Criativa. Se não há hiato, não há o estímulo para avançar na direção da visão. Na verdade o hiato é a fonte de energia criativa. Chamamos este hiato de Tensão Criativa. Platão já diria que há o mundo das idéias e o mundo real, e tudo que existe na terra, nada mais é que uma cópia de lá. Trazendo para nós cristãos, seria a nossa vontade(imperfeita) sendo alinhada com a de Deus(perfeita). A visão então funciona como uma meta(vontade de Deus) a ser atingida, sem possibilidade de redução dela. Mas e a vontade de Deus? E o seu chamado? Aqui entra a dificuldade que homem moderno tem! Em nosso tempo a dificuldade não é o conhecimento, como antigamente, em nossos dias o problema é excesso de informação. Como ouvir a voz de Deus em meio a muitas vozes? Precisamos:
Conhecer o modo d’Ele agir, ter experiências com Ele.
Conhecer o modo como Ele fala conosco pessoalmente.
Orar falando, desabafando, meditando e ouvindo.
Conhecimento da Palavra é imprescindível.
Fé em Deus e em suas promessas.
O domínio da tensão criativa nos leva a mudar com respeito à realidade. A realidade atual torna-se uma aliada e não inimiga. Ter uma perspectiva precisa e criativa da realidade atual é tão importante quanto ter uma visão nítida. O maior problema é que a maioria de nós na vê a realidade como ela é, e sim, como a queremos. No filme “Uma Mente Brilhante” Jonh Nash, é um cara que tem uma mente grandiosa, mas ao mesmo tempo tem uma visão distorcida da realidade. No final do filme ele aprende a lidar com sua própria mente e a realidade que o cerca. Como ele faz isto? Ele era esquizofrênico, por isto tinha personagens inventados por ele mesmo, o cercando e o prejudicando (tirando a verdade dele). Então, ele ao invés de confiar somente em sua percepção visual, e ele passou a oferecer comida as pessoas que vinha elogiá-lo. Ele estava, na verdade, testando se a pessoa era real ou não. Como você testa se suas idéias são factíveis ou viagem na maionese? Seguem algumas sugestões de teste:
Só você vê esta realidade ou mais pessoas conseguem vislumbrar?
Exponha o teu sonho para esposa, amigos íntimos e pessoas modelos pra você, e pergunte-as se você está voando alto de mais ou há verdadeiras possibilidades.
Alguém em algum lugar já fez o que você quer fazer? Leia o livro, veja o filme, entreviste-a, enfim, aprenda com os seus erros, acertos e avalie se realmente é o que quer.
Não invente a roda, identifique o que já está sendo feito em prol da tua visão e, se possível, se junte.
Tenha um mentor ou mentores em áreas de competências deles.
NÃO SEJA SOBERBO E SIM HUMILDE, PRONTO PARA APRENDER E DESAPRENDER, DEPENDENTE DE DEUS EM TUDO, OUVINDO-O E OBEDECENDO-O.
Se a primeira de opção de buscar o domínio pessoal é ter nítida a sua visão e ser fiel a ela, a segunda opção fundamental é um compromisso com a verdade.
Quais são as barreiras à nossa visão?
A maioria de nós tem uma entre as duas crenças que limitam nossa capacidade de criar o que desejamos. A mais comum é a crença na impotência—incapacidade de trazer à vida todas as coisas com as quais nos importamos. A outra se concentra no sentimento de demérito—a sensação de que não merecemos ter o que realmente desejamos. Todo medo é uma defesa do ser ao desconhecido ou diferente, o medo é bom desde que você não fique paralisado por ele. O medo, quando bem utilizado, funciona como um filtro de nossas empolgações enquanto líderes. No entanto viver com uma elevada tensão emocional pode causar-nos problemas de saúde mental e física. A Visão somada a Tensão Criativa aliada ao medo, desde que você não pare por causa dele, servem de ponte entre a realidade e o sonho.
Visão X Crença no Demérito ou Incapacidade
Conforme o desenho acima há uma há uma tensão entre o que está arraigado em nossa mente, nossa realidade e nossa visão. Fritz chama esta tensão de conflito estrutural, porque se trata de uma estrutura de forças conflitantes que nos puxam em direção ao que queremos e, ao mesmo tempo, nos afastam daquilo que desejamos.
Segundo ele há três “estratégias genéricas” para lidar com as forças do conflito estrutural:
1. Erosão de nossa visão—consiste em diminuir a visão para acabar com a tensão.
2. Manipulação do conflito—é uma estratégia de negação que ao invés de se buscar o que quer, tenta-se evitar o que não quer.
3. Força de vontade—nesta simplesmente nós nos “preparamos psicologicamente” para vencer todas as formas de resistência à concretização de nossas metas. Há vários problemas com a “força de vontade”. Primeiro: há pouca economia de meios, desconsideramos princípios de crescimento da natureza e agimos sem alavancagem. Os esforços são enormes e muitas vezes, vamos à caça das bruxas e quando alcançamos o alvo, nos perguntamos: valeu a pena? Segundo: muitas vezes existem conseqüências desastrosas não intencionais. Apesar de sucesso no ministério/trabalho verá que passou por dois casamentos e tem um relacionamento ruim com os filhos. “Nenhum sucesso no trabalho, justifica a perda da família”.
4. Uma quarta estratégia seria tornar a realidade como o início da caminhada para o alcance de tua visão. Não importa onde você esteja há um caminho a ser percorrido por você para alcance do teu sonho/visão. Hoje é o primeiro dia da mudança, se teu coração se propuser a isto. Vamos começar esta jornada hoje, sob a tutela do Mestre?
Se o conflito estrutural, segundo Senge, é resultado de profundas crenças subjacentes, então só poderá ser modificado se alterarmos as crenças , mas como poderemos começar a modificar as estruturas mais profundas de nossas vidas?
Comprometimento com a verdade
Tiago, nosso irmão prático das Escrituras, fala que se alguém ouve as Escrituras e não as pratica, é comparado a um homem que vê a si mesmo no espelho, contempla o seu rosto natural (se vê como realmente é), mas logo se esquece de sua aparência (Tg 1:23 e 24, 19-27). Respondendo a questão anterior, as mudanças acontecerão se começarmos a desenvolver uma estratégia bem simples de se lidar com o conflito estrutural: dizer, ouvir e praticar a verdade. Estar comprometido com a verdade é muito mais poderoso do que qualquer técnica. Sendo assim, a tarefa crítica de se lidar com os conflitos estruturais é reconhecê-los.
Estruturas das quais não estamos conscientes nos fazem prisioneiros. Quando conseguirmos enxergá-las e dar-lhes nomes, elas não mais nos aprisionaram. O poder da verdade, ver a realidade cada vez mais como ela é, limpar as lentes da percepção, acordar das distorções impostas por nós mesmos—um princípio comum em quase todos os sistemas filosóficos e religiosos do mundo e central no cristianismo, onde Jesus é a Verdade.
“Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.
Razão X Intuição ou Razão + Intuição? (189)
O que distingue as pessoas com alto nível de Domínio Pessoal das outras é o fato de terem desenvolvido um maior grau de comunicação entre a consciência normal e o subconsciente. Sou tricotomista, acredito que o homem é composto de Corpo (parte física), Alma, (coração, mente, sede dos sentimentos), Espírito (parte espiritual, comunicação com Deus). Ao mesmo tempo em que temos três partes, somos um só. É quase um consenso atual do mundo é que temos que ter uma visão holística (total) das coisas, que nada mais é de que ver o todo e não as partes. Somos indivisíveis, ainda que para efeito de explicação dividimos em três. O que o autor trabalha é que se queremos aumentar o domínio pessoal, temos que liberar o poder do todo. Razão e intuição trabalhando cada uma na sua área ou juntas dependendo da situação.
Inúmeras pesquisas vêm sendo realizadas há décadas sobre o que se convencionou chamar de teoria da dominação do cérebro. As descobertas indicam basicamente que cada um dos hemisférios do cérebro (direito e esquerdo) mostra uma tendência para especialização e o controle de diferentes funções, processamento de tipos distintos de informação e abordagem de diferentes tipos de problemas.
Essencialmente, o hemisfério esquerdo é mais lógico/verbal e o direito, mais intuitivo, criativo. O esquerdo lida com palavras; o direito com imagens. O esquerdo com partes e itens específicos; o direito, com o todo e a relação entre as partes. O esquerdo com a análise, que significa desmontar. O direito, com a síntese, que significa reunir. O esquerdo com o pensamento seqüencial; o direito com o pensamento simultâneo e holístico. O esquerdo se liga no tempo; e o direito é intemporal. Apesar de todas as pessoas usarem os dois lados do cérebro, um lado ou outro revela a tendência dominante no indivíduo . A maioria de nós se acomoda na área predominante por ser mais fácil, para nós, de resolver problemas. A dificuldade reside que se não há o uso adequado dos dois lados.
Pentecostais e neo-pentecostais, muitas vezes, criticam os históricos por sua “falta de espiritualidade”, “falta de unção” ou mesmo “não dar vazão ao Espírito”. Já, nós históricos, reclamamos daqueles falando de sua “falta de organização”, “o culto é uma bagunça” ou mesmo “ninguém sabe o que vai acontecer neste culto”. Parece-me que há uma guerra não declarada entre planejamento e espiritualidade. É como se houver planejamento não lugar para Deus agir ou se não houver planejamento Deus não age. Será que Deus está enclausurado em nossas toscas percepções? Ouvi do pastor Renato (professor do Betel também), algo interessante sobre isto: “planeje como se Deus não fosse agir e ore como se tudo dependesse de Deus”. Precisamos aprender um com o outro e assim Glorificar a Deus com o espírito e com a razão.
Resultados ou meios?
Pessoas com alto nível de domínio pessoal se concentram no resultado desejado e não no processo. E com certeza concentrar-se no resultado intrínseco é uma habilidade, que, precisa de desenvolvimento. Os problemas começam quando o pragmatismo toma o nosso pensamento e começamos medir sucesso espiritual pelos resultados obtidos. “Se a Igreja é grande, o pastor é uma bênção” ou “se a igreja está crescendo, é um homem de Deus”. Será que na igreja podemos ter este tipo de medida? As respostas não são fáceis.
Se por um lado vemos que pelos frutos conhecereis a árvore, vemos também aqueles homens que falaram para Jesus que haviam curado e profetizado no nome d’Ele e mesmo assim não pertenciam a Ele. Em minha concepção a grande questão não está fora do homem e sim dentro dele. Os frutos estão relacionados ao fruto do Espírito, que não são resultados grandiosos, capazes de serem medidos e observados, mas um caráter mais parecido com o de Jesus. O grande fruto do cristianismo não são resultados grandiosos, mas sim ficar mais parecido com Jesus. Ainda que pessoas precisam ser alcançadas pela palavra da verdade, a verdade vivida em nós precisa desesperadamente ser contemplada pelo mundo perdido.
Acredito que foco no resultado no cristianismo se desdobra em:
Foco no meio, o meio é um fim em si mesmo.
Foco no resultado, o resultado é um fim em si mesmo.
Meios e resultados são importantes para nós.
Domínio Pessoal e a Quinta Disciplina.
Conforme os indivíduos passam a exercer a disciplina do domínio pessoal, várias mudanças graduais acontecem dentro dela. Muitas delas, sutis, outras passam desapercebidas. Além de esclarecer as “estruturas” que caracterizam o domínio pessoal (tensão criativa, tensão emocional e conflitos estruturais), a perspectiva sistêmica ilumina aspectos mais sutis do domínio pessoal, como: integração de razão e intuição; mais conectividade no e com o mundo; e compaixão e comprometimento com o todo.
Integrando a razão e a intuição
Segundo uma antiga história sufista, um cego vagava pela floresta quando tropeçou, caindo no chão. Ao tatear o chão em volta, ele descobriu que havia tropeçado em um aleijado. Eles começaram a conversar e reclamar da vida. O cego disse “estou vagando por esta floresta nem sei desde quando, e não posso enxergar para encontrar a saída”. Por sua vez o aleijado disse “Estou deitado no chão desta floresta, não sei desde quando, mas não posso me levantar pra sair dela”. Enquanto estavam sentados conversando, o aleijado exclamou: “Já sei! Posso me apoiar em teus ombros e indicar o caminho de saída”. Segundo o antigo contador de histórias, o cego simbolizava a racionalidade. O aleijado a intuição. Nós só encontraremos o caminho de saída da floresta quando integrarmos razão e intuição.
As pessoas com um alto nível de domínio pessoal, não se programam para integrar razão e intuição. Ao contrário, conseguem esta integração naturalmente — como subproduto de seu comprometimento em utilizar todos os recursos que tem a sua disposição. Não podem se dar ao luxo de escolher entre razão e intuição, ou mente e coração, da mesma forma que não podem optar por andar com uma única perna ou ver com um único olho.
Compaixão
Quando pensamos em compaixão, pensamos em um sentimento que temos pelas pessoas pobres, mendigos na rua e etc. Mas à medida que temos mais entendimento dos sistemas dentro dos quais operamos, e quanto mais entendemos como as pressões os influenciam, mais desenvolvemos naturalmente compaixão e empatia. Neste ponto passamos a ver não só o ovo, mas também a galinha, o milho, a plantação, as chuvas, o meio ambiente e etc. Devemos enxergar as pessoas e suas necessidades peculiares, não só as necessidades que costumeiramente vemos.
Como estimular o desenvolvimento pessoal dentro de uma Igreja ou organização?
É preciso lembrar que embarcar em um caminho de crescimento pessoal é uma questão de escolha. Ninguém pode ser forçado a desenvolver-se. Neste contexto, as pessoas, principalmente de dentro da igreja, precisam ser valorizadas pelo que elas são, e não pelo que podem fazer. Com a nossa ênfase no estudo de dons e da descoberta da paixão das pessoas e o conseqüente envolvimento de todos no trabalho da igreja, faz, muitas vezes, que tenhamos uma visão utilitarista das pessoas. E sem querer passamos não mais a olhar a pessoa com alguém que precisa ser amado, mas alguém que precisa ser usado. Devemos buscar um equilíbrio entre o amor à pessoa e o seu desenvolvimento cristão e pessoal. NA igreja a pessoa deve ser sentir aceita do jeito que ela é e ao mesmo tempo ser envolvida naquilo que Deus a chamou pra ser e fazer.
Sendo assim, o que os líderes que pretendem estimular o domínio pessoal podem fazer?
Eles podem trabalhar incansavelmente para desenvolver um clima no qual exista a prática cotidiana dos princípios do domínio pessoal. Isto significa criar uma organização na qual seja seguro para as pessoas criarem visões daquilo que Deus quer para elas, onde indagação e comprometimento com a verdade sejam a norma, e onde se espere o questionamento do status quo — especialmente quando o status quo inclui aspectos obscuros da realidade atual que as pessoas procuram evitar.
Três coisas acontecerão:
1. Reforçará continuamente a idéia que o crescimento pessoal é realmente valorizado.
2. Os indivíduos responderam ao que se oferece, proporcionando um treinamento no serviço o que é vital para o crescimento.
3. Todos estarão abertos para o novo e paradigmas antigos serão questionados e então mantidos ou trocados por novas visões.
A estratégia da liderança é simples: sirva de modelo. Falar sobre o assunto é importante, mas vivê-lo é fundamental para que haja um comprometimento maior. Não há nada mais poderoso para estimular os outros na busca do domínio pessoal que levar a sério a sua própria busca.
O espírito de uma organização que aprende.
“As organizações só aprendem por meio de indivíduos que aprendem. A aprendizagem individual não garante a aprendizagem organizacional. Entretanto, sem ela, a aprendizagem organizacional não ocorre. ” O que isto tem haver com a Igreja? Tudo. Há uma grande relação entre santidade de vida entre membros e santidade da Igreja como um todo. Como Caio Fábio falou: “Se não há culto na vida, não há vida no culto”. A igreja, infelizmente, tem repetido os seus erros ao invés de aprender com eles. Pra que serve a história? Para que atas de reunião? Se não, para nos lembrar o que foi feito e resolvido. Aprender a aprender e aprender a desaprender são o espírito das organizações que estão conectadas com o seu tempo. Quais são nossas principais dificuldades hoje, se não, justamente os erros do passado? Essênios, fariseus, zelotes e saduceus estão presentes em nossas denominações. Devemos ouvir a voz de Deus e ao mesmo tempo ouvir a voz do mundo; para atender as necessidades do mundo com a providência divina.
O Domínio Pessoal de um indivíduo é o quanto ele se disciplina para o crescimento, aprendizado e vivência daquilo que ele realmente quer e acredita. Ele toma o aprendizado continuo como um marca de sua vida.
O Domínio Pessoal(DP) visa que a pessoa viva a vida de maneira a antecipar possíveis problemas através da pró-atividade e também ver a realidade atual com clareza. Em nosso ambiente eclesiástico, devemos tanto nos esforçar para crescermos intelectualmente, mas ao mesmo tempo, nosso foco será sempre estar preso, ligado, enxertado, conectado a Videira. Dependemos de Deus, somos pobres e dependentes espirituais de nosso provedor. O que adiante ser eficaz e estar desligado de Jesus, de que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Buscar fazer as coisas certas é bom, entretanto ser santo é melhor.
Há uma constante tensão entre o nosso Sonho ou Visão e a realidade que nos cerca. Isto gera uma tensão criativa: uma força que tenta unir os dois, causada pela busca de solução. A essência do D P é aprender e gerar e sustentar a tensão criativa em nossas vidas. Neste contexto aprender não significa ter mais informações e sim expandir a capacidade de produzir os resultados que realmente queremos na vida. Neste ponto vale uma reflexão: pelo que você está disposto a dar a sua vida? Jesus quer que vivamos a vida em prol do reino d’Ele, no entanto qual é a sua parte neste projeto de Deus?
As pessoas com alto nível de DP são profundamente cônscios de sua ignorância, incompetência e seus pontos a serem melhorados. E têm, ao mesmo tempo, grande autoconfiança. Paradoxal? Só para aqueles que não vêem que a jornada é a recompensa. Seguir o caminho da santidade já é santidade. Seguir o Caminho para Deus, já é seguir a Deus. Jesus é o Caminho, indo a Ele, vai-se ao Pai. A autoconfiança aumenta de acordo com nossa fidelidade ao Senhor, se, O obedecemos, entramos com confiança em seu trono de graça. Se, desobedecemos... A graça nos basta.
Mantendo a Tensão Criativa (TC)
As pessoas muitas vezes têm dificuldade de falar sobre seus sonhos, suas visões, mesmo quando estes estão claros. Por que? Porque temos pleno conhecimento da distância entre a nossa realidade atual e a Visão. “Gostaria de montar meu negócio próprio”, mas “não tenho o capital”. Ou “gostaria de exercer a profissão que realmente gosto”, no entanto, “tenho que sobreviver”. Estes hiatos fazem com que uma visão pareça irreal, excêntrica ou mesmo utópica. Eles podem nos desestimular ou nos deixar desesperançosos. Porém o hiato entre a visão e a realidade pode se tornar um forte estímulo aguçando nossa Tensão Criativa. Se não há hiato, não há o estímulo para avançar na direção da visão. Na verdade o hiato é a fonte de energia criativa. Chamamos este hiato de Tensão Criativa. Platão já diria que há o mundo das idéias e o mundo real, e tudo que existe na terra, nada mais é que uma cópia de lá. Trazendo para nós cristãos, seria a nossa vontade(imperfeita) sendo alinhada com a de Deus(perfeita). A visão então funciona como uma meta(vontade de Deus) a ser atingida, sem possibilidade de redução dela. Mas e a vontade de Deus? E o seu chamado? Aqui entra a dificuldade que homem moderno tem! Em nosso tempo a dificuldade não é o conhecimento, como antigamente, em nossos dias o problema é excesso de informação. Como ouvir a voz de Deus em meio a muitas vozes? Precisamos:
Conhecer o modo d’Ele agir, ter experiências com Ele.
Conhecer o modo como Ele fala conosco pessoalmente.
Orar falando, desabafando, meditando e ouvindo.
Conhecimento da Palavra é imprescindível.
Fé em Deus e em suas promessas.
O domínio da tensão criativa nos leva a mudar com respeito à realidade. A realidade atual torna-se uma aliada e não inimiga. Ter uma perspectiva precisa e criativa da realidade atual é tão importante quanto ter uma visão nítida. O maior problema é que a maioria de nós na vê a realidade como ela é, e sim, como a queremos. No filme “Uma Mente Brilhante” Jonh Nash, é um cara que tem uma mente grandiosa, mas ao mesmo tempo tem uma visão distorcida da realidade. No final do filme ele aprende a lidar com sua própria mente e a realidade que o cerca. Como ele faz isto? Ele era esquizofrênico, por isto tinha personagens inventados por ele mesmo, o cercando e o prejudicando (tirando a verdade dele). Então, ele ao invés de confiar somente em sua percepção visual, e ele passou a oferecer comida as pessoas que vinha elogiá-lo. Ele estava, na verdade, testando se a pessoa era real ou não. Como você testa se suas idéias são factíveis ou viagem na maionese? Seguem algumas sugestões de teste:
Só você vê esta realidade ou mais pessoas conseguem vislumbrar?
Exponha o teu sonho para esposa, amigos íntimos e pessoas modelos pra você, e pergunte-as se você está voando alto de mais ou há verdadeiras possibilidades.
Alguém em algum lugar já fez o que você quer fazer? Leia o livro, veja o filme, entreviste-a, enfim, aprenda com os seus erros, acertos e avalie se realmente é o que quer.
Não invente a roda, identifique o que já está sendo feito em prol da tua visão e, se possível, se junte.
Tenha um mentor ou mentores em áreas de competências deles.
NÃO SEJA SOBERBO E SIM HUMILDE, PRONTO PARA APRENDER E DESAPRENDER, DEPENDENTE DE DEUS EM TUDO, OUVINDO-O E OBEDECENDO-O.
Se a primeira de opção de buscar o domínio pessoal é ter nítida a sua visão e ser fiel a ela, a segunda opção fundamental é um compromisso com a verdade.
Quais são as barreiras à nossa visão?
A maioria de nós tem uma entre as duas crenças que limitam nossa capacidade de criar o que desejamos. A mais comum é a crença na impotência—incapacidade de trazer à vida todas as coisas com as quais nos importamos. A outra se concentra no sentimento de demérito—a sensação de que não merecemos ter o que realmente desejamos. Todo medo é uma defesa do ser ao desconhecido ou diferente, o medo é bom desde que você não fique paralisado por ele. O medo, quando bem utilizado, funciona como um filtro de nossas empolgações enquanto líderes. No entanto viver com uma elevada tensão emocional pode causar-nos problemas de saúde mental e física. A Visão somada a Tensão Criativa aliada ao medo, desde que você não pare por causa dele, servem de ponte entre a realidade e o sonho.
Visão X Crença no Demérito ou Incapacidade
Conforme o desenho acima há uma há uma tensão entre o que está arraigado em nossa mente, nossa realidade e nossa visão. Fritz chama esta tensão de conflito estrutural, porque se trata de uma estrutura de forças conflitantes que nos puxam em direção ao que queremos e, ao mesmo tempo, nos afastam daquilo que desejamos.
Segundo ele há três “estratégias genéricas” para lidar com as forças do conflito estrutural:
1. Erosão de nossa visão—consiste em diminuir a visão para acabar com a tensão.
2. Manipulação do conflito—é uma estratégia de negação que ao invés de se buscar o que quer, tenta-se evitar o que não quer.
3. Força de vontade—nesta simplesmente nós nos “preparamos psicologicamente” para vencer todas as formas de resistência à concretização de nossas metas. Há vários problemas com a “força de vontade”. Primeiro: há pouca economia de meios, desconsideramos princípios de crescimento da natureza e agimos sem alavancagem. Os esforços são enormes e muitas vezes, vamos à caça das bruxas e quando alcançamos o alvo, nos perguntamos: valeu a pena? Segundo: muitas vezes existem conseqüências desastrosas não intencionais. Apesar de sucesso no ministério/trabalho verá que passou por dois casamentos e tem um relacionamento ruim com os filhos. “Nenhum sucesso no trabalho, justifica a perda da família”.
4. Uma quarta estratégia seria tornar a realidade como o início da caminhada para o alcance de tua visão. Não importa onde você esteja há um caminho a ser percorrido por você para alcance do teu sonho/visão. Hoje é o primeiro dia da mudança, se teu coração se propuser a isto. Vamos começar esta jornada hoje, sob a tutela do Mestre?
Se o conflito estrutural, segundo Senge, é resultado de profundas crenças subjacentes, então só poderá ser modificado se alterarmos as crenças , mas como poderemos começar a modificar as estruturas mais profundas de nossas vidas?
Comprometimento com a verdade
Tiago, nosso irmão prático das Escrituras, fala que se alguém ouve as Escrituras e não as pratica, é comparado a um homem que vê a si mesmo no espelho, contempla o seu rosto natural (se vê como realmente é), mas logo se esquece de sua aparência (Tg 1:23 e 24, 19-27). Respondendo a questão anterior, as mudanças acontecerão se começarmos a desenvolver uma estratégia bem simples de se lidar com o conflito estrutural: dizer, ouvir e praticar a verdade. Estar comprometido com a verdade é muito mais poderoso do que qualquer técnica. Sendo assim, a tarefa crítica de se lidar com os conflitos estruturais é reconhecê-los.
Estruturas das quais não estamos conscientes nos fazem prisioneiros. Quando conseguirmos enxergá-las e dar-lhes nomes, elas não mais nos aprisionaram. O poder da verdade, ver a realidade cada vez mais como ela é, limpar as lentes da percepção, acordar das distorções impostas por nós mesmos—um princípio comum em quase todos os sistemas filosóficos e religiosos do mundo e central no cristianismo, onde Jesus é a Verdade.
“Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.
Razão X Intuição ou Razão + Intuição? (189)
O que distingue as pessoas com alto nível de Domínio Pessoal das outras é o fato de terem desenvolvido um maior grau de comunicação entre a consciência normal e o subconsciente. Sou tricotomista, acredito que o homem é composto de Corpo (parte física), Alma, (coração, mente, sede dos sentimentos), Espírito (parte espiritual, comunicação com Deus). Ao mesmo tempo em que temos três partes, somos um só. É quase um consenso atual do mundo é que temos que ter uma visão holística (total) das coisas, que nada mais é de que ver o todo e não as partes. Somos indivisíveis, ainda que para efeito de explicação dividimos em três. O que o autor trabalha é que se queremos aumentar o domínio pessoal, temos que liberar o poder do todo. Razão e intuição trabalhando cada uma na sua área ou juntas dependendo da situação.
Inúmeras pesquisas vêm sendo realizadas há décadas sobre o que se convencionou chamar de teoria da dominação do cérebro. As descobertas indicam basicamente que cada um dos hemisférios do cérebro (direito e esquerdo) mostra uma tendência para especialização e o controle de diferentes funções, processamento de tipos distintos de informação e abordagem de diferentes tipos de problemas.
Essencialmente, o hemisfério esquerdo é mais lógico/verbal e o direito, mais intuitivo, criativo. O esquerdo lida com palavras; o direito com imagens. O esquerdo com partes e itens específicos; o direito, com o todo e a relação entre as partes. O esquerdo com a análise, que significa desmontar. O direito, com a síntese, que significa reunir. O esquerdo com o pensamento seqüencial; o direito com o pensamento simultâneo e holístico. O esquerdo se liga no tempo; e o direito é intemporal. Apesar de todas as pessoas usarem os dois lados do cérebro, um lado ou outro revela a tendência dominante no indivíduo . A maioria de nós se acomoda na área predominante por ser mais fácil, para nós, de resolver problemas. A dificuldade reside que se não há o uso adequado dos dois lados.
Pentecostais e neo-pentecostais, muitas vezes, criticam os históricos por sua “falta de espiritualidade”, “falta de unção” ou mesmo “não dar vazão ao Espírito”. Já, nós históricos, reclamamos daqueles falando de sua “falta de organização”, “o culto é uma bagunça” ou mesmo “ninguém sabe o que vai acontecer neste culto”. Parece-me que há uma guerra não declarada entre planejamento e espiritualidade. É como se houver planejamento não lugar para Deus agir ou se não houver planejamento Deus não age. Será que Deus está enclausurado em nossas toscas percepções? Ouvi do pastor Renato (professor do Betel também), algo interessante sobre isto: “planeje como se Deus não fosse agir e ore como se tudo dependesse de Deus”. Precisamos aprender um com o outro e assim Glorificar a Deus com o espírito e com a razão.
Resultados ou meios?
Pessoas com alto nível de domínio pessoal se concentram no resultado desejado e não no processo. E com certeza concentrar-se no resultado intrínseco é uma habilidade, que, precisa de desenvolvimento. Os problemas começam quando o pragmatismo toma o nosso pensamento e começamos medir sucesso espiritual pelos resultados obtidos. “Se a Igreja é grande, o pastor é uma bênção” ou “se a igreja está crescendo, é um homem de Deus”. Será que na igreja podemos ter este tipo de medida? As respostas não são fáceis.
Se por um lado vemos que pelos frutos conhecereis a árvore, vemos também aqueles homens que falaram para Jesus que haviam curado e profetizado no nome d’Ele e mesmo assim não pertenciam a Ele. Em minha concepção a grande questão não está fora do homem e sim dentro dele. Os frutos estão relacionados ao fruto do Espírito, que não são resultados grandiosos, capazes de serem medidos e observados, mas um caráter mais parecido com o de Jesus. O grande fruto do cristianismo não são resultados grandiosos, mas sim ficar mais parecido com Jesus. Ainda que pessoas precisam ser alcançadas pela palavra da verdade, a verdade vivida em nós precisa desesperadamente ser contemplada pelo mundo perdido.
Acredito que foco no resultado no cristianismo se desdobra em:
Foco no meio, o meio é um fim em si mesmo.
Foco no resultado, o resultado é um fim em si mesmo.
Meios e resultados são importantes para nós.
Domínio Pessoal e a Quinta Disciplina.
Conforme os indivíduos passam a exercer a disciplina do domínio pessoal, várias mudanças graduais acontecem dentro dela. Muitas delas, sutis, outras passam desapercebidas. Além de esclarecer as “estruturas” que caracterizam o domínio pessoal (tensão criativa, tensão emocional e conflitos estruturais), a perspectiva sistêmica ilumina aspectos mais sutis do domínio pessoal, como: integração de razão e intuição; mais conectividade no e com o mundo; e compaixão e comprometimento com o todo.
Integrando a razão e a intuição
Segundo uma antiga história sufista, um cego vagava pela floresta quando tropeçou, caindo no chão. Ao tatear o chão em volta, ele descobriu que havia tropeçado em um aleijado. Eles começaram a conversar e reclamar da vida. O cego disse “estou vagando por esta floresta nem sei desde quando, e não posso enxergar para encontrar a saída”. Por sua vez o aleijado disse “Estou deitado no chão desta floresta, não sei desde quando, mas não posso me levantar pra sair dela”. Enquanto estavam sentados conversando, o aleijado exclamou: “Já sei! Posso me apoiar em teus ombros e indicar o caminho de saída”. Segundo o antigo contador de histórias, o cego simbolizava a racionalidade. O aleijado a intuição. Nós só encontraremos o caminho de saída da floresta quando integrarmos razão e intuição.
As pessoas com um alto nível de domínio pessoal, não se programam para integrar razão e intuição. Ao contrário, conseguem esta integração naturalmente — como subproduto de seu comprometimento em utilizar todos os recursos que tem a sua disposição. Não podem se dar ao luxo de escolher entre razão e intuição, ou mente e coração, da mesma forma que não podem optar por andar com uma única perna ou ver com um único olho.
Compaixão
Quando pensamos em compaixão, pensamos em um sentimento que temos pelas pessoas pobres, mendigos na rua e etc. Mas à medida que temos mais entendimento dos sistemas dentro dos quais operamos, e quanto mais entendemos como as pressões os influenciam, mais desenvolvemos naturalmente compaixão e empatia. Neste ponto passamos a ver não só o ovo, mas também a galinha, o milho, a plantação, as chuvas, o meio ambiente e etc. Devemos enxergar as pessoas e suas necessidades peculiares, não só as necessidades que costumeiramente vemos.
Como estimular o desenvolvimento pessoal dentro de uma Igreja ou organização?
É preciso lembrar que embarcar em um caminho de crescimento pessoal é uma questão de escolha. Ninguém pode ser forçado a desenvolver-se. Neste contexto, as pessoas, principalmente de dentro da igreja, precisam ser valorizadas pelo que elas são, e não pelo que podem fazer. Com a nossa ênfase no estudo de dons e da descoberta da paixão das pessoas e o conseqüente envolvimento de todos no trabalho da igreja, faz, muitas vezes, que tenhamos uma visão utilitarista das pessoas. E sem querer passamos não mais a olhar a pessoa com alguém que precisa ser amado, mas alguém que precisa ser usado. Devemos buscar um equilíbrio entre o amor à pessoa e o seu desenvolvimento cristão e pessoal. NA igreja a pessoa deve ser sentir aceita do jeito que ela é e ao mesmo tempo ser envolvida naquilo que Deus a chamou pra ser e fazer.
Sendo assim, o que os líderes que pretendem estimular o domínio pessoal podem fazer?
Eles podem trabalhar incansavelmente para desenvolver um clima no qual exista a prática cotidiana dos princípios do domínio pessoal. Isto significa criar uma organização na qual seja seguro para as pessoas criarem visões daquilo que Deus quer para elas, onde indagação e comprometimento com a verdade sejam a norma, e onde se espere o questionamento do status quo — especialmente quando o status quo inclui aspectos obscuros da realidade atual que as pessoas procuram evitar.
Três coisas acontecerão:
1. Reforçará continuamente a idéia que o crescimento pessoal é realmente valorizado.
2. Os indivíduos responderam ao que se oferece, proporcionando um treinamento no serviço o que é vital para o crescimento.
3. Todos estarão abertos para o novo e paradigmas antigos serão questionados e então mantidos ou trocados por novas visões.
A estratégia da liderança é simples: sirva de modelo. Falar sobre o assunto é importante, mas vivê-lo é fundamental para que haja um comprometimento maior. Não há nada mais poderoso para estimular os outros na busca do domínio pessoal que levar a sério a sua própria busca.
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