terça-feira, 12 de junho de 2012

O Jesus da História X Jesus Histórico (O problema messiânico) Aula 12 TNT

O Problema Messiânico: O Jesus da
História e o Jesus Histórico
Aula 12
O Problema
Nos capítulos precedentes estudamos o retrato de Jesus como encontrado nos Evangelhos Sinópticos. Encontramos, em várias ocasiões nesse estudo, bases objetivas nos dados fornecidos pelos Evangelhos, para crer que essa é uma descrição fundamentalmente precisa, ou seja, que o retrato corresponde basicamente aos fatos da história de Jesus. ...muitos estudiosos hoje em dia fazem restrições ao retrato que estabelecemos, com a objeção de que ele representa a fé da igreja e não a história real acerca de Jesus. Eles insistem em que devemos ir além do Jesus dos Evangelhos, o qual, para eles, é essencialmente o mesmo que o Cristo da Fé, para recuperar o Jesus histórico, isto é, um Jesus que não recebeu a influência da fé.
Cristo da Fé X Jesus Histórico

Jesus Cristo, Cristo da Fé e o Jesus Histórico

O problema essencial é de Cosmovisão!
O problema essencial é o da transcendência. Jesus é descrito como um ser transcendente que está cônscio dessa dimensão de transcendência. Por saber de uma forma única que é o Filho de Deus, ela traz diretamente aos seres humanos a presença imediata de Deus.
O problema essencial é de Cosmovisão!
“Compreensão moderna”
O problema resume-se na compreensão moderna da natureza da história. A rejeição do retrato apresentado nos Evangelhos não resulta de um estudo objetivo, compreensivo e indutivo destes, mas de pressuposições filosóficas a respeito da natureza da história e da natureza dos Evangelhos. A História, reivindica-se, é exclusivamente o estudo da humanidade e de suas experiências. Os Evangelhos, todavia, são testemunhos da fé em Deus e do que essa fé acreditou que Deus havia realizado em Jesus. Uma vez que Deus não é um personagem histórico, mas um ser transcendental, a história não pode tratar da reivindicação da fé de que Deus estava realmente revelando a si mesmo em Jesus de Nazaré. Portanto, o estudo histórico dos Evangelhos deve deixar de lado esse postulado da fé, e recriar a história de Jesus de Nazaré em termos puramente "históricos", isto é, não sobrenaturais.
A NATUREZA DOS EVANGELHOS
De início, devemos admitir claramente que os Evangelhos foram escritos por homens de fé que pertenceram à comunidade de crentes. Assim, eles não são relatos históricos "neutros ou objetivos", se por neutros e objetivos quisermos nos referir a uma atitude de indiferença, de alienação aos fatos. Eles são evangelhos - as boas-novas do que Deus realizou em .Jesus." Um incrédulo não poderia ter escrito um evangelho, pois poderia registrar as palavras e atos de Jesus, mas o faria em um contexto de dúvida e ceticismo, em que consideraria Jesus como um charlatão ou como alguém demente. A questão é: será que o fato dos evangelistas serem homens crentes, dedicados, os leva a distorcer e registrar maIos fatos da história? Muitos estudos a respeito de Jesus colocam a fé e a história em categorias antitéticas. Tudo quanto nos Evangelhos corresponda à fé cristã não pode ser historicamente digno de crédito. Este pressuposto, entretanto, é falso. Exatamente o oposto pode ser verdadeiro; somente a fé poderia realmente apreciar e registrar adequadamente o que aconteceu com o Jesus da história. A maior parte dos historiadores hoje em dia admite que toda boa história é uma história interpretada. A história que não for interpretada, não é considerada história real, pois constitui-se somente de uma crônica seca e sem sentido a respeito de pessoas, de lugares, de eventos e de datas. A história procura sempre compreender o significado dos eventos que registra; e o fato de alguém ter um ponto de vista, não significa que seja um historiador pobre ou que distorça os fatos para dar suporte à sua interpretação.
A Missão Messiânica
Aula 13
Marcos 10
45  Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.
História da Salvação
A missão messiânica de Jesus foi conduzir a história do propósito redentor de Deus a uma grande crise. Jesus, por sua presença na terra e por meio de sua missão, introduziu na história tal manifestação dos poderes do Reino de Deus, que sua consumação futura e gloriosa foi garantida. Essa centralidade da pessoa e da obra de Cristo na história da redenção é a chave de toda a Bíblia. O Novo Testamento, como um todo, dá testemunho explícito desse fato e o Antigo Testamento não pode ser propriamente entendido à parte dele.
O SIGNIFICADO DA CRUZ
Mt 26. 28  Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.
Mc 10. 45  Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.
Significados
A morte de Jesus é messiânica;
A morte de Jesus é expiatória;
A morte de Jesus é substitutiva;
A morte de Jesus é sacrificial;
A morte de Jesus é Escatológica;
A morte de Jesus—uma Vitória.
ROMANOS 11
36  Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.



3 comentários:

  1. Caro Ivani:
    Vou comentar parte por parte o que vc comentou acima:
    O que se tem do Jesus histórico são apenas desculpas para a sua não confirmação como figura histórica.
    A existência de Jesus como pessoa histórica real é praticamente incontestável historicamente falando (não falando dele como Deus, ou filho de Deus), se vc contesta a existência de Jesus, quase tudo pode ser contestado, pois poucos personagens são tão citados em documentos históricos da época por cristãos e não cristãos. (Josefo, Suetônio, Eusébio de Cesaréia).

    Quando não se tem um único motivo para justificar sua existência e diversos a contrariar, o que deve prevalecer?
    Há vários motivos para justificar sua autenticidade histórica e retirar esta significa que não se pode acreditar em história nenhuma, pois nenhuma outra história foi tão bem documentada.

    A religião percebida como um instrumento político é bem diferente de quando é percebida como um instrumento de aperfeiçoamento moral. A tendência é que ela seja apreciada preferencialmente pela segunda possibilidade. No entanto, é sob o ponto de vista secular que faço essa reflexão a respeito da origem do cristianismo.

    Não olho para religião nem como política e nem como moral. Jesus veio para salvar o que havia se perdido, então creio que ele é meu Salvador dos meus pecados e não um revolucionário político, ou alguém ditador de novas regras morais, ele veio dar vida e desta vida gozo eu hoje.
    Um abraço e agradeço o comentário; fui no link da editora, mas fala muito pouco sobre o livro. um abraço!


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  2. Quando iniciei minhas pesquisas acerca da origem do cristianismo eu já tinha uma ideia formada: nada de Bíblia, teologia e história das religiões. Todos os que haviam explorado esse caminho haviam chegado à conclusão alguma. Contidos num cercadinho intelectual, no máximo, sabiam que o que se pensava saber não era verdade. É isso o que a nossa cultura espera de nós, pois não gosta de indiscrições. Como o mundo não havia parado para que o Novo Testamento fosse escrito, o que esse mesmo mundo poderia me contar a respeito dessa curiosidade histórica? Afinal, o que acontecia nos quatro primeiros séculos no mundo greco-romano entre gregos, romanos e judeus?

    http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/paguei-pra-ver

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  3. Quando iniciei minhas pesquisas acerca da origem do cristianismo eu já tinha uma ideia formada: nada de Bíblia, teologia e história das religiões. Todos os que haviam explorado esse caminho haviam chegado à conclusão alguma. Contidos num cercadinho intelectual, no máximo, sabiam que o que se pensava saber não era verdade. É isso o que a nossa cultura espera de nós, pois não gosta de indiscrições. Como o mundo não havia parado para que o Novo Testamento fosse escrito, o que esse mesmo mundo poderia me contar a respeito dessa curiosidade histórica? Afinal, o que acontecia nos quatro primeiros séculos no mundo greco-romano entre gregos, romanos e judeus?

    http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/paguei-pra-ver

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