terça-feira, 24 de julho de 2012

LEVANTAMENTO HISTÓRICO DOS PONTOS DE VISTA RELATIVOS À PESSOA DE CRISTO (aula 3 de TNT II)


Aula 3 TNT II
A PESSOA DE CRISTO (parte I)
A redenção do pecado da humanidade devia ser efetuada através de um Mediador que une em si tanto a natureza humana como a divina para que possa reconciliar Deus com o homem e o homem com Deus. Para facilitar o entendimento da doutrina escriturística sob consideração, convém, de início, apresentar um breve exame histórico dos pontos de vista relativos à pessoa de Cristo.

Como já vimos, na história da doutrina, as crenças defendidas para a solução no início são apenas gradualmente precipitadas e cristalizadas em fórmulas definidas. A primeira pergunta que os cristãos naturalmente faziam a si mesmos era: "que pensais vós do Cristo?" (Mt. 22.42); daí a sua relação com o Pai; a seguir, na devida sucessão, a natureza do pecado, da expiação, da justificação, da regeneração. Estabelecendo conexão destas perguntas com os nomes dos grandes líderes que procuravam respectivamente responder-lhes, temos:
1. a Pessoa de Cristo tratada por Gregório Nazianzeno (328);
2. a Trindade por Atanásio (325-373);
3. o pecado por AGOSTINHO(3 53-430);
4. Expiação por ANSELMO (1033-1109);
5. Justificação pela fé por Lutero (1485- 1560);
6. Regeneração por João Wesley (1703-1791 );
-seis dias de teologia, deixando só o sétimo, para a doutrina do Espírito Santo, que pode ser obra dos nossos dias. Jo. 10.36 -"aquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo" -indica um certo processo misterioso através do qual o Filho foi preparado para a sua missão. Atanásio: "Se o Verbo de Deus está no mundo, em corpo, como estranho é afirmar que ele também entrou na humanidade!" Este é o fim natural da evolução do inferior para o superior.

LEVANTAMENTO HISTÓRICO DOS PONTOS DE VISTA
RELATIVOS À PESSOA DE CRISTO

Tabela 1 (Resumão)

I. Os Ebionitas ( = 'pobre'; 107 A.D. ?) negavam a natureza divina de Cristo, e sustentavam que ele era apenas homem, quer concebido natural, quer sobrenaturalmente. Contudo, tal homem tinha uma relação peculiar com
Deus, na qual, desde a época do batismo, uma plenitude desmedida do Espírito Divino repousava sobre ele. O ebionismo era simplesmente um judaísmo sob o disfarce da igreja cristã e a negação da divindade de Cristo ocasionada pela aparente incompatibilidade com o monoteísmo.

Furst (Léxico Hebraico) deriva o nome ebionita da palavra que significa 'pobre'; ver Is. 25.4- "porque foste fortaleza do pobre"; Mt. 5.3 -"Bem-aventurados os pobres de espírito". Significa "almas opressas, piedosas". Epifânio as faz remontar aos cristãos que se refugiaram, 66 A.D., em Pela pouco antes da destruição de Jerusalém. Eles duraram até o quarto século. DORNER não atribui nenhuma época para a formulação da seita, nem atribui historicamente a liderança a qualquer pessoa.. Não se tratava de um cristianismo judaico, mas uma divisão dele. Havia dois grupos de ebionitas:
a) Os nazarenos, que defendiam o nascimento sobrenatural de Cristo, não iam além de admitir a hipóstase do Filho. Menciona-se que eles tinham o Evangelho segundo Mateus em Hebraico.
b) Os de Cerinto, que punham o batismo de Cristo em lugar do seu nascimento sobrenatural, e faziam a filiação ética a causa da física. Segundo eles parece uma fábula que o Filho de Deus tivesse nascido de uma virgem. Não há nenhuma união pessoal entre o elemento divino e o humano em Cristo. Cristo, distinto de Jesus, não era somente uma força impessoal que desceu sobre Jesus, mas uma hipóstase preexistente acima das forças terrenas criadas. Os Ebionitas de Cerinto que, no todo, representam melhor o espírito do ebionismo, aproximavam-se do farisaísmo judaico e eram hostis aos escritos de Paulo. A Epístola aos Hebreus, de fato, pretende atacar uma tendência ebionita de valorizar excessivamente a lei e subestimar Cristo. Contudo, Em um ponto de vista completo, contudo, convém mencionar que:
c) O Ebionismo Gnóstico dos pseudo-clementinos, que, com o fim de destruir a divindade de Cristo e salvar o assim chamado monoteísmo puro, da religião primitiva, abandonou até a melhor parte do Velho Testamento. Em todas as suas formas, o Ebionismo concebe Deus e o homem exteriores um ao outro. Deus não podia originar-se do homem. Cristo não passava de um profeta ou mestre, que, em recompensa da sua virtude, desde o tempo do batismo, era dotado do Espírito. Após a sua morte, foi elevado a condição de rei. Mas isto não justifica a adoração que a igreja lhe tributa. Um simples mediador nos separaria de Deus, ao invés de unir-nos a ele. ..
2. Docetistas (dokeo -'parecer', 'aparentar'; 70-170A.D.) corno a maioria dos gn6sticos no século II e os maniqueístas no século II~ negavam a realidade do corpo de Cristo. Este ponto de vista era a sequência lógica da suposição de que o mal é inerente à matéria. Se a matéria é má e Cristo era puro, então o corpo humano de Cristo deve ter sido meramente fantástico. O docetismo era simplesmente uma filosofia pagã introduzida na igreja.
O gnóstico Basílides defendia um Cristo realmente humano, a quem o nous divino se uniu através do batismo; mas os seguidores de Basílides se tornaram docetistas. Para eles o corpo de Cristo era só aparente. Na verdade não tinha vida nem morte. Valentino tornou o Eon, Cristo, um corpo puramente pneumático e digno dele, passar pelo corpo da Virgem, Como água através do caniço, sem tomar para si nada da natureza humana através da qual ele passou; ou como o raio de luz através do vidro colorido que só dá à luz uma parte da sua sombra. A vida de Cristo é somente uma teofania. Os patripassianos e os sabelianos, que eram somente seitas do docetismo, negavam toda a humanidade real de Cristo. MASON, Faith of lhe Gospel, 141 -"Ele tece os espinhos da morte e da vergonha 'como uma vereda triunfal", cuja aspereza nunca sentiu. O seu desenvolvimento é apenas exterior e aparente.
Não se lhe pode atribuir ignorância alguma em meio à onisciência de Deus". Shelley: "A sua forma mortal É como o vapor nebuloso Que o planeta do Oriente anima com a luz". O forte argumento contra o docetismo encontra-se em Hb. 2.14 -"Visto que os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas". O fato de que o docetismo apareceu bem cedo mostra a impressão que Cristo causou de ser um sobre-humano. Entre muitos dos gnósticos, a filosofia que fornece a base do seu docetismo é a apoteose do mundo. Deus não precisa tornar-se homem para ser essencialmente divino. Este ponto de vista e o erro oposto do já mencionado judaísmo mostram a sua insuficiência nas tentativas de combinar um com o outro, como na filosofia alexandrina.

3. Os Arianos (Ário, condenado em Nice, 325) negavam a integridade da natureza divina em Cristo. Eles consideravam o Logos que se uniu à humanidade em Cristo, não como possuído de divindade absoluta, mas como o primeiro e mais elevado dos seres criados. Este ponto de vista originou-se numa falsa interpretação dos relatos escriturísticos do estado de humilhação de Cristo e no equívoco da subordinação temporária com a desigualdade original e permanente
DORNER chama O arianismo uma reação contra o sabelianismo. Sabélio .Cristo reduziu a encarnação de Cristo a um fenômeno temporário. Ário pensava acentuar a hipóstase do Filho e atribuir-Ihe fixidez e substância. Mas, na sua mente, a realidade da filiação parecia requerer subordinação ao Pai.
ORíGENES pensava na subordinação do Filho ao Pai em conexão com a doutrina da geração eterna. Ário sustentava a subordinação e também a geração, mas esta, ele declarava que não podia ser eterna, mas limitada ao tempo.

4. Os Apolinaristas (Apolinário, condenado em Constantinopla, 381) negavam a integridade da natureza humana de Cristo. Segundo este ponto de vista, Cristo, de modo nenhum, tinha um nous ou pneuma humanos além daquele concedido pela natureza divina. Cristo tinha só o soma e psichê humanos; o lugar do nous e pneuma humanos foi preenchido pelo Logos divino. O apolinarismo é uma tentativa de construir a doutrina da pessoa de Cristo nas formas da tricotomia platônica.
Para que a divindade não parecesse um elemento estranho, quando acrescido a esta humanidade reduzida, Apolinário dizia que havia uma tendência eterna para o elemento humano no próprio Logos; que em Deus estava a verdadeira humanidade; que o Logos é o homem eterno, arquétipo. Mas não existe esta coisa de tornar-se homem -só há uma manifestação da carne da qual o Logos já era. Deste modo temos um Cristo de cabeça grande, mas com corpo de anão. JUSTINO MARTIR precedeu Apolinário neste ponto de vista. Ao opor-se a isto, os Pais da igreja diziam que, o que "o Filho de Deus não tomou para si, não o santificou". DORNER, Jahrbuch f. d. Theol., 1.397-408- Na teoria ariana, a impossibilidade de unificar duas almas finitas conduziu finalmente à negação [apolinarista] da alma humana de Cristo. O pensamento de Apolinário é que o Verbo eterno uniu em si, não uma natureza completa, mas uma natureza animal irracional humana. SIMON,( Reconciliation, 329) -é quase apolinarista quando sustenta que o Logos encarnado era humano, mas não um homem. Ele constitui o homem, autolimitado, de modo a poder salvar aquele a quem deu a vida. GORE, Incarnation, 93- "Apolinário sugere que o arquétipo da humanidade existe em Deus, que fez o homem à sua imagem, de modo que a natureza deste, em certo sentido, preexistia em Deus. O Filho de Deus é eternamente humano e pode preencher o lugar da mente humana em Cristo sem deixar de ser, em certo sentido, divino. ...A isto a igreja se opunha; o homem não é Deus e nem Deus um homem. O primeiro princípio do teísmo é de que a humanidade, no fundo, não é a mesma coisa que Deus. Este é um princípio intimamente ligado à responsabilidade do homem e à sua realidade. Estavam em jogo os interesses do teísmo",

5. Os Nestorianos (Nestório, exonerado do patriarcado de Constantinopla, 431) negavam a união real entre as naturezas divina e humana em Cristo, tomando-a mais unidade moral do que orgânica. Recusavam-se, portanto, a atribuir à unidade resultante os atributos de cada natureza e consideravam Cristo como um homem numa relação bem próxima com Deus. Assim eles sustentavam virtualmente duas naturezas e duas pessoas ao invés de duas
naturezas em uma pessoa.
Nestório não gostava da expressão: "Maria, mãe de Deus". A declaração de Calcedônia declarava sua verdade, com o significativo acréscimo: "quanto à sua humanidade". Nestório fazia Cristo um templo de Deus. Ele cria na junção e moradia, mas não união absoluta- Ele se excedeu na analogia da união do crente com Cristo e separou tanto quanto pôde o elemento divino do humano. A união que ele aceitava é moral, e considera Cristo simplesmente Deus e homem, em vez de Deus-homem. João Damasceno comparou a paixão de Cristo ao sentimento de uma árvore sobre a qual brilha o sol- O machado derruba a árvore, mas não danifica os raios solares. Assim os golpes desferidos contra a humanidade de Cristo não ferem a sua deidade; conquanto a carne sofra, a deidade permanece impassível. Contudo, esta não deixa nenhuma eficácia divina nos sofrimentos humanos e nenhuma união pessoal do elemento humano com o divino. O erro de Nestório surge de um nominalismo filosófico que se recusa a conceber a natureza sem a pessoal idade. Ele tão somente cria mais numa união local ou moral, como é a união matrimonial, em que os dois se tornam um; ou como o estado, que às vezes é chamado de uma pessoa moral, porque sua unidade se compõe de pessoas. "Não há necessidade alguma de um nascimento virginal, -para assegurar um pai sem pecado do mesmo modo que uma mãe também pura. O nestorianismo sustenta que não há encarnação real- só uma aliança entre Deus e o homem. Deus e o homem unem-se do mesmo modo que a formação das siamesas, Chang e Eng. Mas a encarnação não é apenas um grau mais elevado da união mística". GORE, Incarnation, 94- Nestório adotou e popularizou a doutrina do famoso comentador Teodoro de Mopsuéstia. Mas o Cristo de Nestório era tão somente um homem deificado, não um Deus encarnado; ele era debaixo, não de cima. Se ele fosse exaltado até unir-se à essência divina, sua exaltação seria apenas a de um indivíduo".

6. Os Eutiquianos (Eutiques, condenado em Calcedônia, 451) negavam a distinção e coexistência das duas naturezas e defendiam uma mistura de ambas o que constituía um tertium quid, uma terceira natureza. Visto que neste caso o divino deve sobrepor o humano, segue-se que o humano foi realmente absorvido ou transmudado no divino, apesar de que o divino não ficou sendo em todos respeitos o mesmo, após a união, que se deu anteriormente. Os eutiquianos foram chamados de monofisitas porque virtualmente reduziam as duas naturezas a uma.

Eles eram uma escola alexandrina que incluía monges de Constantinopla e do Egito. Empregavam as palavras σuγχuσις ε μεταβολε , mescla ε transformação -para descrever a união das duas naturezas de Cristo. A humanidade ligada à divindade era uma gota de mel mesclada ao oceano. Houve uma mudança em qualquer dos elementos, mas do mesmo modo que uma pedra atrai a terra, ou um meteorito, o sol ou, quando um barquinho empurra um navio, todo o movimento era virtualmente na parte do objeto menor. Deste modo a humanidade foi absorvida pela divindade, para desaparecer. Ilustrou-se Dora união com o elétron, um metal formado de prata e de ouro. Uma ilustração mais moderna seria a da união química de um ácido e um alcalino, para formar um sal diferente dos seus constituintes. Com efeito, esta teoria nega o elemento humano e, com isso, a possibilidade da expiação, da parte da natureza humana, assim como da união real do homem com Deus. Tal união mágica das duas naturezas, como Eutiques descreve, é inconsistente com qualquer homem digno da parte do Logos; a humanidade está bem próxima tanto do elemento ilusório como na teoria do docetismo. MASON, Faith of the Gospel, 140- "Isto não só faz Deus, mas também a humanidade algo um tanto estranho -alguma natureza inominável, em posição intermédia -a fabulosa natureza de um semideus semihumano", como o Centauro.
O autor de "A Teologia Alemã" diz que "a natureza de Cristo era totalmente despojada se si mesma e não era nada mais que uma casa e habitação de Deus". Os místicos teriam personalidade humana de tal modo completa com o órgão da personalidade divina que podemos ser para Deus o que a mão é para o homem" e que "eu" e "meu" podem deixar de ter qualquer sentido. Ambos pontos de vista têm um sabor de eutiquianismo. Por outro lado, o unitário diz que Cristo é "simplesmente um homem". Mas não pode haver essa coisa de simples homem sem algo acima e além dele, autocentrado e automovimentado. O trinitário às vezes se declara crer que Cristo é Deus e homem, implicando dessa forma em duas substâncias. O melhor é dizer que o Deus-homem manifesta todos os poderes divinos e qualidades de que todos os homens e toda a natureza são corpos parciais. A futura pesquisa parece mostrar que a história esgotou as possibilidades de heresia e que as negações futuras da doutrina da pessoa de Cristo devem ser, na essência, formas dos ponto de vista já mencionados. Todas controvérsias com relação à pessoa de Cristo devem, necessariamente, girar em torno de três pontôs:
1) a realidade das duas naturezas;
2) a integridade das duas
naturezas;
3) a união das duas naturezas em uma só pessoa. O ebionismo e o docetismo negam a realidade das naturezas; o arianismo e o apolinarismo negam a sua integridade; o nestorianismo e o eutiquianismo negam a propriedade de sua união. Em oposição a todos esses erros, a doutrina ortodoxa tem a sua base e sustenta-a até hoje.
Podemos aplicar a esta matéria o que o DA. A. P. PEABODY disse numa conexão diferente: "O cânon da infidelidade estava encerrado quase tão logo
foi o das Escrituras" -os modernos descrentes têm, na maioria, repetido as objeções dos seus antigos predecessores. BAOOKS, Foundations of Zoõlogy, 126- "Como uma granada que deixou de explodir é recolhida em algum campo de batalha, por alguém sem experiência e que a faz explodir no seio de sua própria família, com resultados desastrosos, assim uma destas crenças abandonadas pode danificar a cabeça de alguma família intelectual para confusão daqueles que o seguem como líder".

7. A Doutrina Ortodoxa (promulgada em Calcedônia, 451) sustenta que na pessoa de Cristo há duas naturezas, uma humana e uma divina, cada uma em sua plenitude e integridade e que estas duas naturezas estão orgânica e indissoluvelmente unidas sem, contudo, resultarem daí uma terceira natureza. Em resumo, para usar o dito antigo, a doutrina ortodoxa proíbe-nos tanto de dividir a pessoa como confundir as naturezas. Contudo, temos que demostrar que esta doutrina é escriturística e racional. Podemos com mais facilidade por em ordem nossas provas reduzindo os três pontos mencionados a dois, a saber:
1) realidade e integridade das duas naturezas;
2) união das duas naturezas em uma só pessoa.
A fórmula de Calcedônia é negativa, com exceção da sua declaração de um Evrocr\ç ú1tocrtat\Ki]. Ela procede das naturezas e considera que o resultado da união é a pessoa. Considera-se cada uma das duas naturezas em movimento recíproco. O símbolo nada diz de uma àvu1tocrtacría da natureza humana, nem diz que o Logos fornece o ego na personalidade. contudo, João Damasceno adiantou-se a estas conclusões e Pedro Lombardo usou a sua obra, traduzida para o Latim, e estabeleceu os pontos de vista da igreja do Ocidente na Idade Média. DORNER considera que isto causou o surgimento da mariolatria, da invocação dos santos e da transubstanciação na Teologia da Igreja Católica Romana. Ver PHlLIPPI, Glaubenslehre, 4.189 ss.; DORNER, Penson Christ, 1.93-119 e Glaubenslehre, 2.320,328 ( Syst. Doctrine, 3.216-223), em cuja última passagem pode-se encontrar valiosa matéria relativa aos mutantes empregos das palavras, προσοπον, uποστασισ, οuσια.
GORE, Incarnation, 96, 101 -"Estas decisões tão somente expressam, numa nova forma, sem qualquer acréscimo substancial, o ensino apostólico apresentado no Novo Testamento. Expressam-no numa nova forma, tendo em vista a proteção dos propósitos do mesmo modo que a promulgação legal protege um princípio moral. São desenvolvimentos apenas no sentido de que representam o ensino apostólico elaborado em fórmulas com o auxílio de uma terminologia alimentada pela dia/ética grega. ...O que a igreja tomou emprestado ao pensamento grego é a sua terminologia, não a substância do seu credo. Mesmo com relação à sua terminologia devemos fazer uma importante ressalva; porque o cristianismo deu ênfase à pessoal idade de Deus e do homem com que o helenismo pouco se preocupou".
 Teologia Sistemática do Strong Ed. Hagnos

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