O Mundo e a Humanidade Aula 5
O Mundo
Se bem que Jesus partilhou da atitude geral do Novo Testamento no tocante à era presente, como o domínio de Satanás, ele não considerou o mundo ainda como mal.
Jesus partilhava a visão hebraica do mundo. Ele claramente considerava Deus como o criador, e tanto o homem quanto o mundo como sua criação (Mc. 13:19; Mt.l9:4). Jesus usava, muitas vezes, ilustrações extraídas da natureza para elucidar seus ensinamentos, assumindo a ordem e a regularidade da natureza como uma prova do cuidado constante e imutável de Deus para com suas criaturas. Deus não apenas criou, mas também sustém o mundo (Providência).
A Humanidade
Mateus 15.
18 Mas, o que sai da boca, procede do coração, e isso contamina o homem.
19 Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.
20 São estas coisas que contaminam o homem; mas comer sem lavar as mãos, isso não contamina o homem.
Teologia Liberal
Em primeiro lugar encontra-se o valor supremo do homem como filho de Deus. Aos olhos de Deus a vida humana é de valor único e inestimável;
Em segundo lugar está a obrigação do homem como filho de Deus. O homem deve a Deus uma relação de confiança e obediência filial;
Em terceiro lugar, entra a dedução natural relacionada à irmandade entre todos os homens;
Em quarto lugar está o reconhecimento que o pecado quebrou a relação de filiação, mas de forma alguma alterou a Paternidade de Deus. A missão de Jesus tem como objetivo a restauração daquilo que idealmente pertence à humanidade.
Há alguma coisa errada nestes escritos?
Sobre a humanidade:
...embora a Paternidade de Deus seja uma das características mais importantes da perspectiva de Jesus acerca de Deus, Ele nunca falou de Deus como Pai de todos, a não ser aos seus discípulos. A Paternidade de Deus é um dom do Reino de Deus.
Jesus considerou todos como pecadores.
Sua chamada à salvação é dirigida precisamente àqueles que estão prontos para ouvi-lo, porque reconhecem a sua própria pecaminosidade. O engano de Seus oponentes reside no fato de terem deixado de lado a percepção de sua própria pecaminosidade, ao passo que Jesus pressupôs que todos, inclusive os que se consideram "justos", são pecadores.
As pessoas encontram seu valor último em sua relação com Deus.
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