Aula 10
7. O dilema do líder no seu
comportamento como líder.
Quão democrático eu devo ser? Quão autoritário eu posso ser? Competição
é saudável, mas devemos cooperar para sermos uma equipe. Eu gostaria de levar o
grupo numa direção, mas também quero um
trabalho de equipe no processo de decisões. Vejo que existem muitas
oportunidades para resultados rápidos, baseados na decisão de uma pessoa, mas
responsabilidades compartilhadas motivam melhor o grupo e trazem soluções que
permanecerão por mais tempo. O que fazer? Aqui reside o dilema contínuo do
líder. Na igreja as coisas funcionam mais rápido quando tomamos decisões
sozinhos, mas será que as pessoas vão nos seguir nestas decisões? Mesmo se
seguirem, Deus se agradou desta decisão?(ICr 21: 1-17) Estamos diante de um
grande problema, mas com muitas oportunidades também.
7.1 Oito
padrões típicos de exercício de liderança.
1. O líder comunica
sua decisão, que é aceita sem contestação (Lc 5: 1-11).
2. O líder “vende”
sua decisão antes de obter aceitação (At 6: 1-7).
3. O líder testa
sua decisão ouvindo opiniões dos membros do grupo (IRs 12 1-11).
4. O líder consulta
os membros antes de tomar a decisão
(Pv 24:6).
5. O líder consulta
os membros sobre alternativas de decisão
(Pv 24:6).
6. O líder define
limites dentro dos quais a decisão será tomada pelos membros (I Rs 13).
7. Líder e membros tomam decisões em conjunto, dentro dos limites definidos pelos superiores
(At 1. 15-26).
8. O estilo de liderança inoperante (laissez-faire), também
estudado por Lewin, situa-se além da posição extrema democrática, constituindo
uma abdicação da posição de líder, uma vez que o grupo é abandonado
inteiramente pelo líder, que nada faz para envolvê-lo nas atividades que
conduzem ao objetivo proposto (Pv 26: 13-16).
7.2 O continuum do comportamento do
líder.
Observação:
qualquer dos dois extremos é ruim. O líder “autocrático” violenta os valores e
o auto-respeito dos subordinados. O líder “abdicado” violenta o conceito de
liderança que, afinal, determinaria a realização do trabalho. Existem horas que
tanto um como o outro são necessários (Por ex.: um incêndio e a morte de
Jesus).
8. FATORES INFLUENCIADORES
A personalidade do líder
7.1. Seu sistema de valores: (a) Quanto ele crê que os demais devem
participar das decisões? (b) Qual é a importância que ele dá para a eficiência
e/ou crescimento pessoal dos subordinados? (c) Quanto ele está convencido de
que os oficiais pagos ou escolhidos devem assumir responsabilidade de carregar
o peso da tomada de decisões?
7.2. Sua confiança nos membros do grupo: Depois de considerar o
conhecimento, a competência e a vida espiritual dos membros do grupo, o líder
pode (justificadamente ou não) ter mais confiança em suas próprias capacidades
do que nas dos membros do grupo.
7.3. Suas inclinações sobre como liderar.
7.3.1. Líderes diferem sobre
como eles funcionam confortavelmente.
7.3.2. Líderes diretivos dão
ordens e resolvem problemas com facilidade. Outros líderes operam melhor no
papel de continuamente compartilhar funções com os seus subordinados.
7.4. Seus sentimentos de segurança em situações inseguras
7.4.1. Líderes que não controlam
o processo de decisão reduzem a predicabilidade do resultado.
7.4.2. Líderes com maior
necessidade de predicabilidade e estabilidade gostarão mais de “dizer” e
“vender” em vez de “se juntar a”.
7.4.3. Psicólogos sociais dizem
que “tolerância com ambigüidade” é uma chave para discernir a maneira como as
pessoas tratarão os problemas.
A personalidade dos membros do grupo
Antes de decidir como liderar o
seu grupo, o líder deve também entender a influência das variáveis da
personalidade dos membros. Geralmente, o líder permitirá maior liberdade para o
grupo ao encontrar as seguintes condições:
1. Se os membros têm alta
necessidade de independência.
2. Se os membros têm prontidão
em assumir responsabilidades.
3. Se eles têm uma relativa alta
tolerância pela ambigüidade.
4. Se eles estão interessados no
problema e sentem que o mesmo é importante.
5. Se eles entendem e se
identificam com os alvos da organização.
6. Se eles esperam tomar parte
do processo de decisão.
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