quarta-feira, 30 de maio de 2012

Oito padrões típicos da liderança (aula 10)


Aula 10
7. O dilema do líder no seu comportamento como líder.
Quão democrático eu devo ser? Quão autoritário eu posso ser? Competição é saudável, mas devemos cooperar para sermos uma equipe. Eu gostaria de levar o grupo numa direção, mas  também quero um trabalho de equipe no processo de decisões. Vejo que existem muitas oportunidades para resultados rápidos, baseados na decisão de uma pessoa, mas responsabilidades compartilhadas motivam melhor o grupo e trazem soluções que permanecerão por mais tempo. O que fazer? Aqui reside o dilema contínuo do líder. Na igreja as coisas funcionam mais rápido quando tomamos decisões sozinhos, mas será que as pessoas vão nos seguir nestas decisões? Mesmo se seguirem, Deus se agradou desta decisão?(ICr 21: 1-17) Estamos diante de um grande problema, mas com muitas oportunidades também.

7.1 Oito padrões típicos de exercício de liderança.
1. O líder comunica sua decisão, que é aceita sem contestação (Lc 5: 1-11).
2. O líder “vende” sua decisão antes de obter aceitação (At 6: 1-7).
3. O líder testa sua decisão ouvindo opiniões dos membros do grupo (IRs 12 1-11).
4. O líder consulta os membros antes de tomar a decisão (Pv 24:6).
5. O líder consulta os membros sobre alternativas de decisão (Pv 24:6).
6. O líder define limites dentro dos quais a decisão será tomada pelos membros (I Rs 13).
7. Líder e membros tomam decisões em conjunto, dentro dos limites definidos pelos superiores (At 1. 15-26).
8. O estilo de liderança inoperante (laissez-faire), também estudado por Lewin, situa-se além da posição extrema democrática, constituindo uma abdicação da posição de líder, uma vez que o grupo é abandonado inteiramente pelo líder, que nada faz para envolvê-lo nas atividades que conduzem ao objetivo proposto (Pv 26: 13-16).
Figura (3)
7.2 O continuum do comportamento do líder.
Observação: qualquer dos dois extremos é ruim. O líder “autocrático” violenta os valores e o auto-respeito dos subordinados. O líder “abdicado” violenta o conceito de liderança que, afinal, determinaria a realização do trabalho. Existem horas que tanto um como o outro são necessários (Por ex.: um incêndio e a morte de Jesus).

8. FATORES INFLUENCIADORES
A personalidade do líder
7.1. Seu sistema de valores: (a) Quanto ele crê que os demais devem participar das decisões? (b) Qual é a importância que ele dá para a eficiência e/ou crescimento pessoal dos subordinados? (c) Quanto ele está convencido de que os oficiais pagos ou escolhidos devem assumir responsabilidade de carregar o peso da tomada de decisões?
7.2. Sua confiança nos membros do grupo: Depois de considerar o conhecimento, a competência e a vida espiritual dos membros do grupo, o líder pode (justificadamente ou não) ter mais confiança em suas próprias capacidades do que nas dos membros do grupo.
7.3. Suas inclinações sobre como liderar.
7.3.1. Líderes diferem sobre como eles funcionam confortavelmente.
7.3.2. Líderes diretivos dão ordens e resolvem problemas com facilidade. Outros líderes operam melhor no papel de continuamente compartilhar funções com os seus subordinados.
7.4. Seus sentimentos de segurança em situações inseguras
7.4.1. Líderes que não controlam o processo de decisão reduzem a predicabilidade do resultado.
7.4.2. Líderes com maior necessidade de predicabilidade e estabilidade gostarão mais de “dizer” e “vender” em vez de “se juntar a”.
7.4.3. Psicólogos sociais dizem que “tolerância com ambigüidade” é uma chave para discernir a maneira como as pessoas tratarão os problemas.
A personalidade dos membros do grupo
Antes de decidir como liderar o seu grupo, o líder deve também entender a influência das variáveis da personalidade dos membros. Geralmente, o líder permitirá maior liberdade para o grupo ao encontrar as seguintes condições:
1. Se os membros têm alta necessidade de independência.
2. Se os membros têm prontidão em assumir responsabilidades.
3. Se eles têm uma relativa alta tolerância pela ambigüidade.
4. Se eles estão interessados no problema e sentem que o mesmo é importante.
5. Se eles entendem e se identificam com os alvos da organização.
6. Se eles esperam tomar parte do processo de decisão.

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