A Igreja
Aula 14
TNT II
O INÍCIO DA IGREJA: O
PENTECOSTES
A literatura
intertestamentária estava consciente da perda do Espírito. Nos escritos
apócrifos e pseudo-epígrafos há uma consciência de que o período de inspiração
profética estava concluído. A profecia estava morta. A inspiração profética de
Israel partiu com os últimos profetas. A literatura rabínica afirma claramente
que o Espírito Santo afastou-se de Israel depois dos últimos profetas. E
igualmente aceito que o Espírito não estava mais presente no segundo templo.
Não havia mais qualquer revelação inspirada.
A presença do Espírito profético em João e o
poder do Espírito Santo em Jesus pressagiaram algo novo: a vinda da era
messiânica. João prometeu que
Jesus seria aquele que batizaria com o Espírito (Me. 1:8).
Quando os 120 crentes
experimentaram o dom pentecostal do Espírito Santo, Pedro interpretou, dizendo:
"Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel" (At. 2:16). A promessa
dada a Israel, como o cumprimento do Dia do Senhor, disse Pedro, agora foi
consumada, não para a nação, mas para um grupo de pessoas que creram no caráter
messiânico de Jesus.Pedro acrescenta uma expressão que dá a esse evento uma
importância escatológica. Ele substitui as palavras de Joel "naqueles
dias" por "e nos últimos dias" (At. 2:17). Nos profetas,
"os últimos dias" foi uma expressão usada para designar o tempo do
Reino de Deus, a era messiânica. Nos últimos dias, o domínio de Deus será
estabelecido em toda a terra;
O tempo do cumprimento
chegou; porém o Dia do Senhor permanece um evento escatológico, em um futuro
indeterminado.
Batismo e Plenitude
O batismo com o
Espírito não é idêntico à plenitude do Espírito. O primeiro é um evento que
ocorre de uma vez por todas, quando alguém crê em Cristo." E o ato do
Espírito constituir crentes individuais como membros do corpo de Cristo. Dessa
forma, é impossível ser um crente e não estar na ekklêsia, pois, quando
alguém crê, é batizado como todos os demais no corpo de Cristo. O batismo
com o Espírito somente pode acontecer a crentes individuais, mas é,
primeiramente, um fato social e eclesiástico. A plenitude do Espírito, que
significa ser cheio com o Espírito é, primeiramente, uma experiência individual
que pode ser repetida e tem a ver com a devoção cristã (Ef. 5: 19 e ss.) e com
o ministério (At. 4:8; 13:9). Em nenhuma parte o Novo Testamento ordena os
crentes a serem batizados com o Espírito, como o faz no sentido de serem cheios
com o Espírito (Ef. 5: 19), pois o batismo é um fato que ocorre por ocasião do
início da fé.
Atos 2:42-47
E perseveravam na
doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.
E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.
E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.
E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.
E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.
E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.
E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
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